12 junho, 2012

E a vida é minha, então não venha me dizer o que fazer com ela.

E dai se eu falei groselha. E dai se me declarei pra alguém que to afim. E dai se eu bebi demais e subi no palquinho da balada. E dai se eu quis ir na festa mais importante do ano com a roupa mais feia do mundo. E dai se eu tentei uma vida nova e quebrei a cara.
Pelo menos eu fiz o que queria.
E tudo bem. Não é uma tatuagem na testa, não matei, nem roubei, só fiz merda.
E a merda faz parte, porque não existiria assunto se ela não tivesse ali. Ou existiria, só 20% do que a gente fala, e depois teríamos que dormir, porque a parte mais legal de contar os foras e mancadas, não ia existir.
Então não me critique por mais uma besteira, chega de colocar regra em tudo. O que pode, o que não pode, o que falei a mais, o sms que não deveria ter mandado, a atitude que deveria ter tomado e o conselho que deveria ter ouvido. Quem falou que eu quero fazer tudo certo?
Errar é o novo acertar. E se eu quebrar a cara de novo, vou correr atrás do tempo perdido, vou tentar mais uma vez, aprender algo que não sabia, inventar uma nova função.
E se eu casar 16 vezes, tudo bem. Caso mais uma, ou mais duas. Não deu certo, separo, começo de novo, conheço um cara novo, me apaixono à primeira vista pela milésima vez.
Mas pelo menos eu fiz o que quis. E a vida é minha, então não venha me dizer o que fazer com ela.


(Jana Rosa)



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