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03 abril, 2012

É assim que estou. Do avesso...

‎''Sabe quando você se sente rodeado de pessoas e ao mesmo tempo tem uma sensação de estar sozinho? Sabe quando você sai do coração e se perde por aí, em algum lugar do corpo? Quando você se sente desprotegido. Quando a alma vira do avesso. Quando o sossego voa longe e os pés criam raízes em momentos não confortáveis. Sabe quando você esta leve, leve suficiente para ser levado até pelo vazio? É assim que estou. Do avesso. Mas, ainda bem que tem a hora do desapego. Do café. Dos livros. Depois os confrontos afogam. E o sorriso se estende de um canto ao outro. Ainda bem.'' 

(Iandê Albuquerque) 


16 janeiro, 2012

Cutuca pra ver...

‎''Já é certo, não consigo agradar todo mundo. Talvez se eu vivesse para querer agradar todos, creio eu que, não viveria muito. Não me aproveitaria, não me conheceria, não seria eu. Sou contra, sou a favor. Gosto de uns e odeio outros. Me ocupo com poucos e dos muitos que vivem querendo me tirar do sério nem me preocupo. Gosto de ganhar tempo. As pessoas nunca vão estar inteiramente satisfeitas. Por isso, tenho o que é meu de verdade, o que finge ser nem de graça quero ter que é pra não perder nada, nem um pouquinho de tempo. Para uns sou chato, bizarro, falso, malvado e outros tantos. Para outros sou legal, vivo bem, sou fiel. Tá aí, eu quero ser mais eu, sem deixar de ser e viver querendo agradar a todo mundo. Sou mimado, educado quando preciso. Sei muito bem ser curto e grosso. Me conheco. Estou de boa na lagoa, mas mando pra puta que pariu de um jeito bem bacana. Cutuca pra ver.''

(Iandê Albuquerque)


Talvez meu rosto dê para disfarçar por alguns minutos do que, ou de quem, não estou gostando.

''Talvez pareça que sou incrívelmente legal, que minha gargalhada é alta e até vicia. Talvez pareça que sou romântico toda hora, a todo tempo. Que sou feliz, custe o que custar. - Quem dera fosse assim. Talvez dê para pensar que nunca tivemedo do amor, de amar, de me entregar e toda aquela coisa que a gente (às vezes) depois de se entregar, se perde. Em alguns casos, a gente se encontra lá no cantinho da cama. Já foi assim comigo um dia. Eu disse, já foi. Agora não é mais. Talvez meu rosto dê para disfarçar por alguns minutos do que, ou de quem, não estou gostando. Depois de uns cinco minutinhos, acabou! Não tenho como mais disfarçar. Às vezes assusto, tomo sustos. Às vezes surto. Me drogo pouco, além de cigarros e vinhos, vivo em amor. Não suporto multidões, conheçe a Agorafobia? É minha companheira. Gosto de poucos, lembro de muitos, vivo comigo e me entendo melhor sozinho. Não, eu não sou incrivélmente legal. Tento ser legal só com quem é legal comigo. Mas nem sempre é bem assim, às vezes não sou legal com quem é legal. Meu coração parece mais um alarme desses que vibra, sacode e avisa quando chega uma pessoa desconfiada de mais, ou santinha de mais, ou falsa demais. Minha gargalhada não é alta, nem vicia. Meu vicio é por sorrisos de verdade, dos que incorpora na gente e faz a gente sentir sem cobertor, sem capa e ponto. Não sou romântico toda hora, mas até que tento ser. Na maioria das vezes preciso de algo que me faça sentir solto, leve, seguro. Todo mundo precisa. E quando isso não existe, sou pesado, preso, até imaturo. E devo ser feliz? Sim, mas é claro. Mas não sou todos os dias, todas as tardes e todas as noites. Não sou, eu sinto lá dentro as coisas. Eu sinto na alma. - Por sinal não gosto de caras-de-pau, algum cara-de-pau aí pra dizer que é feliz sempre?''

(Iandê Albuquerque)


28 dezembro, 2011

Não vale a pena ser uma criança malvada, não vale a pena. Talvez o que possa valer a pena é crescer...

‎''Mãe, não tem nada por aqui. A árvore de natal não tem presentes de verdade, nem um bilhete escrito com a verdadeira assinatura do papai noel dizendo o que fiz de errado ou o que fiz de certo. Deve estar tudo errado. Não tem a caixinha de natal debaixo da minha cama e quando acordei, não tinha cinco paus debaixo do meu travesseiro. É, a gente cresce e percebe que talvez os presentes na verdade são as pessoas. A gente recebe, se for bom a gente deve ficar, deve cuidar, deve proteger. Se for ruim a gente se desfaz e apenas esquece. E talvez as partes tortas e escuras seja todo o resto. Todo aquele resto que vive sem brilho do lado de fora. Inclusive, do lado que não chama muito minha atenção.'' 


30 novembro, 2011


"Tudo que dói é porque não faz bem pra alma, pro corpo, pra vida. Tudo que traz agonia ao invés de alegria, dói. Dói sim! Amor é amor. Dor e dor."


(Iandê Albuquerque)

20 novembro, 2011

"É que a gente pede desculpas, e quem ama tem que entender, ou pelo menos, é isso que esperamos. É que a gente se irrita às vezes, joga os braços pra cima e aumenta o volume da voz, é que a gente joga as coisas no chão, aperta o braço pra pedir só um pouquinho de atenção. É que a gente se acostuma pra caralho cara, é que a gente afasta tudo e todos de perto, e aprende a proteger tanto. Mas tanto, que até irrita ás vezes. É que ninguem entende. É que acham feio, um saco, uma babaquice. É que nem mesmo a gente entende. É que a gente erra mesmo, mas se desculpa, e depois não erra mais. Ou até erra, mas de um outro jeito. É que a gente se desculpa, e se resolve. Mas é que a gente é assim mesmo, e pronto!"


(Iandê Albuquerque)

18 novembro, 2011